CHAVANTES TERRA QUERIDA

Chavantes terra querida, de mui saudosas lembranças, cidade de minha vida, de meus tempos de criança...

O CAMINHÃO DO VINHO VAI CHEGAR 

... naqueles dias corriam notícias na cidade, que o caminhão do vinho estaria estacionando próximo aos Posto Ypiranga e Chavantão,  na tarde da próxima sexta feira.  um caminhão tanque que transportava vinho branco doce, trazido do Rio Grande do Sul, com destino a alguma engarrafadora.  Mas não sei dizer se era venda legal ou ilegal, só sei dizer que muita gente da cidade corria fazer fila para adquirir o produto.

A notícia corria mais rápido que agora que temos celulares, redes sociais e tele mensagens, e em poucos minutos após a chegada do caminhão tanque, o que se via era uma rápida movimentação de pessoas com garrafões nas mãos em direção ao Posto Chavantão ...

(pag 37 – Chavantes Terra Querida, de mui saudosas lembranças, cidade de minha vida de meus tempos de criança – Elizeu)


O Grande Show de GILBERTO E GILMAR em Chavantes

... do lado de dentro lá estávamos, eu, Juraci, Didoné, Jonas, Fernando e outros amigos funcionários da prefeitura. A corda estava esticada de lado a lado, separando o palco, e ali deveríamos permanecer orientando os fãs da dupla Gilberto e Gilmar, que a corda era o limite de chegar. Não tínhamos medo, pois a população era muito respeitosa e nenhum risco de invasão ao palco estava eminente.
Do lado de fora centenas de pessoas ansiosas, esperavam a abertura da porta do Ginásio de Esportes para adentrarem e acomodar para assistir de perto ao grande show.
Gilberto e Gilmar, por onde passavam arrastavam grande multidão, e estavam no auge de sua carreira artística e tinha acabado de estourar nas paradas dos rádios a canção da saudade: “Hoje já faz um ano que nós brigamos e você foi embora, sei que fui o culpado, fiz tudo errado, joguei tudo fora”.
Na época não existia comunicação fácil, não tinha telefone celular e a gente aguardava as informações através de pessoas escaladas que traziam e levavam para os organizadores.
De repente veio à informação: Os cantores chegaram na cidade, mas estão procurando um local para passar suas roupas que vieram todas amassadas. Foi aí que o Chico Moré os encaminhou até sua casa, para que sua mãe Dona Tereza Biscaim passasse as camisas dos cantores.
E lá do lado de fora, a aglomeração acontecia e a gente, do lado de dentro esperava a ordem para que as portas fossem abertas.  O palco estava todo arrumadinho, o som testado e os músicos da banda que acompanhavam os cantores prontos para a grande apresentação.
Quando dada as ordens, as portas se abriram e na frente da multidão apareceram as quatro irmãs. Opa, quatro irmãs não, três irmãs e a mãe: Sandra, Denise, Rosangela e Dorinha Venega, que andavam sempre de mãos dadas e pareciam ser quatro irmãs. Eram amantes das músicas sertanejas e na casa delas, o pai Dorival Venega passava a maior parte do dia com o rádio ligado ouvindo Gilberto e Gilmar, Lourenço e Lourival, Lio e Leo e outros sertanejos.
Elas puxaram para dentro a grande massa, que aproximaram da corda e esperaram com muito entusiasmo a aparição no palco, de Gilberto e Gilberto, que logo chegaram e com o ginásio lotado fizeram o grandioso show cantando muitas músicas que ficaram gravadas na memória de muitos chavantenses.
Ah não poderia deixar de registrar, que tudo isso foi possível, pelas ações determinantes do prefeito Vidal que, sempre que possível atendia os pedidos e trazia shows para divertimento da população.

(pág 77 – “Chavantes terra querida de mui saudosas lembranças, cidade de minha vida, de meus tempos de criança” )

A GOIABEIRA FRUTIFICOU ...

... Naqueles dias, a gente combinava para descer mais cedo, um pouco antes do horário de retornar ao trabalho depois do almoço e sentar na Praça dos Estudantes. Lá encontrávamos para bater papo e “mexer” com as meninas que passavam, e eram muitas, as meninas que trabalhavam da Fábrica de Costura dos Tonaki. De longe a gente avistava elas quando apontavam nas esquinas,  seguiam com passos largos e apressadas em direção ao Chavantes Novo, também retornavam do almoço.
Quase todos os dias lá estávamos, eu, Fernando Ventura, Carlinhos Sem Graça, Gil Pigmeu, Cido Preto, Donizeti e outros, e conversa vai conversa vem, era um tempo bom, nós adolescentes e jovens, brincando e respeitando as pessoas, mas as vezes a molecagem excedia e até passávamos das medidas.
Eu morava no Chavantes Novo e no fundo da minha casa tinha uma enorme goiabeira. Um belo dia, almocei rápido e colhi algumas goiabas, coloquei numa sacolinha e desci para a praça.
Na frente da prefeitura, tinha um paisagismo, era ridículo, e ali estava sem os devidos cuidados, com mistura de grama, mato, espinhos, tiririca, picão, “maria-preta”  e  um poste, e junto ao poste uma goiabeira. A goiabeira tinha nascido ali e ninguém se preocupou em retira-la, pois para chegar até ela era necessário pular aqueles espinhos, uns conheciam como colchão de noiva e outros chamavam de coroa de Cristo.
Quando cheguei na praça com a sacolinha cheia de goiabas, os olhos do Carlinhos Sem Graça brilharam. Ficou parado e pensando: tcham tcham tcham ... tcham tcham tcham ... Nêgo vamos fazer uma arte – (ele me chamava de Nêgo) e eu perguntei: qual arte, o que iríamos fazer?
Chamou–me e fomos para a prefeitura, ainda faltava uma meia hora para entrarmos para os trabalhos. Chegando lá ele disse qual seria a arte. Teríamos que enganchar as goiabas maduras em clipes e pendura-las na goiabeira e ficar observando as atitudes das “meninas da tonaki” que logo passariam por ali.
Assim fizemos, penduramos as goiabas na goiabeira. De algumas tiramos as polpas e sementes e deixamos ocas. A goiabeira frutificou de uma hora para outra. E de lá de dentro do saguão a gente observava o movimento.
Logo apontara o primeiro grupinho de meninas, vinham apressadas e abanando os braços. Ao passar pela goiabeira, olhavam e comentavam. Algumas ensaiavam pular os espinhos e apanhá-las, mas ficavam com medo de se arranhar.
Num dos grupinhos de meninas da tonaki, uma magrinha não resistiu e pediu auxilio para as outras. Uma ajoelhou com uma só perna e com a outra fez um apoio para a magrinha pular os espinhos. As outras já aproximaram gritando: quero uma, quero uma ...
A magrinha pulou, quase se arrebentou e quando puxou a goiaba viu a pegadinha. Foram só risadas. E elas rindo muito, zoando a colega seguiram para mais uma tarde de trabalho e a gente ficou observando as atitudes e espantos de outras pessoas que ali passavam.


( atualizado em 23/10/2019 - pag. 94 – Elizeu B. Thomé) 

TONAKI E A CEREJEIRA
                                                                         
... Todos os dias, eu saía mais cedo da minha casa, para antes de chegar ao trabalho, fazer uma paradinha na Praça dos Estudantes. Sentava no banco da praça e ficava observando o movimento, principalmente de estudantes.  Era comum eu observar de longe vindo um senhorzinho simpático, de estatura média, e sempre com um chapeuzinho em sua cabeça, trazia em suas mãos um regador cheio de água. Acredito que por não comunicar em língua portuguesa, optava trazer água de sua casa distante uns quatrocentos metros, ao invés de pedir para encher em alguma instalação mais perto. Eu ficava observando o cuidado, o carinho e dedicação que tinha com uma recém-plantada arvorezinha no canteiro da Avenida Conceição no final da Rua Dr. Altino Arantes.  A cerejeira japonesa, assim que conhecíamos a pequena plantinha, crescia e se formava, aos nossos olhos e bem cuidada pelo Sr. Yobum Tonaki, motivo pelo qual numa data especial de comemoração do aniversário da cidade, recebeu uma singela homenagem do prefeito Wilson Bassit. Uma placa foi fixada ao lado da cerejeira com os seguintes dizeres: “Suas mãos me plantaram, outras de mim cuidarão e então crescerei e serei vida para todos”  Obrigado Sr. Yobum Tonaki – Dez./2001.  
Passados onze anos da fixação da placa em homenagem, no ano de 2011, um veículo conduzido provavelmente por algum desorientado, invadiu o canteiro e bateu na plataforma com a placa e atingiu também a cerejeira, que foi arrancada com raízes e seus galhos ficaram estraçalhados. E, para concretizar a frase e também pela lição aprendida de Jaime Cadamuro, em outra ocasião: Toda vez que um mal destruir um bem, ele será reconstruído para que não morra no coração do homem a esperança, a prefeita Ana Maria Alonso, determinou que apanhasse o que restara e com muito cuidado transportasse a para um canteiro na Praça dos Estudantes, levando consigo a placa fixada em homenagem ao japonês Yobum Tonaki.
Feito isso, regada e cuidada com carinho, a plantinha reviveu e ficou por lá por muito tempo.  Mas tudo tem um fim...
Relembro com muita saudade, meus amigos japoneses da família Tonaki. Eu era amigo de jogar peladas no campo do Grêmio da CESP, um lindo campo que teve vida curta, onde encontrávamos nas tardes com Toninho, Shiro, Paulo,  recém-chegados com a empresa Tonaki.
Sugiro aos políticos/administradores atuais, que restabeleçam de alguma forma, uma homenagem póstuma ao Sr. Yobum Tonaki.

(atualizado por Elizeu. 02 de maio de 2019 –  pag. 127)
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"O JOÃOZINHO LAVAJEIRO" - Relembrando de minha Chavantes, dos meus tempos de menino, veio na memória uma figura que era muito conhecida da comunidade. Morava nos fundos do Asilo São Vicente de Paula, um humilde senhor, que "de vez em sempre" era avistado nas ruas empurrando uma carrocinha cheia de latas vazias que eram trocadas por latas cheias de lavagem, ou seja, por restos de comidas. As lavagens eram para alimentação de porcos que eram criados no terreno do asilo. Provavelmente os porcos serviam para alimentação dos velhinhos no asilo ou eram vendidos para obtenção de rendas para manutenção da entidade. Acredito que muitos vão lembrar do Joãozinho Lavajeiro, figura pitoresca de Chavantes nos anos 70/80. Eu zoava com o Joazinho Lavajeiro.
(Atualizada em 25/04/2019 - Elizeu)
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HARPAS PARAGUAIAS NO POSTO CHAVANTÃO
Lembro também, que na plataforma do Posto Chavantão sempre ficavam alguns paraguaios, mexicanos e ou peruanos que tocavam suas Harpas Paraguaias.


Lembro com muita saudade aqueles tempos de criança, na Rua Joaquim Alves Faria, no terreno baldio onde hoje está construída a Igreja São Pedro. (antes) Da roça de milho do Japones Nakagawa e mais distante do Campinho do Operário. Meus amigos, alguns ainda permanecem por aqui outros a gente encontra de vez em quando (moram em outras cidades) e outros desapareceram (O Job, Marcão Bozó, Mara, Reinaldo, … Zé Adriano, Paulo Roberto, Baianos Gemeos… a gente saía a procura de “maria preta” aquelas bolinhas pretas que parecem umas jaboticabinhas, enchia o canecão e a D. Valdete tinha aquela paciencia de deixar a gente sujar o liquidifador e bater… Ah e as saladinhas de mentruz, nabos do mato…kkkk…

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A CASA DOS LEBRÉS era muito longe (lá perto da pista) não tinha nenhuma construção por perto… não tinha água e luz e as pessoas são estas gentes de bem que a gente conhece hoje….e a gente andava, andava muito até chegar lá onde tinha muitas abobrinhas plantadas… (continuo) Eu era (sou) amigo dos Lebrés…
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MAIS SOLTOS QUE OS FILHOS DA CARMELA – Ah esta expressão era muito usada e quero falar disso… Onde eles estão? Quem
são Eles? – Muitas das mães de nossa época de criança usava a expressão para dizer dos  que os filhos não paravam em casa, ficava só nas ruas, não tinha hora pra voltar. Mas eu conheci os filhos da Carmela, o Cristiano, o Ulisses, a Eliana, A sandra, o Marcos… pessoas de bem, gostavam de molecagem mas sabia respeitar os mais velhos, principalmente os professores… O Cristiano “Pintado” inteligente e estudioso, não importava com as orelhas no caderno e sim com o conteúdo em suas páginas. Sempre tirava as melhores notas.. hoje é funcionário do Estado, passou num concurso concorrido e é Oficial da Secretaria de Administração Penitenciária. O Ulisses foi vitimado por acidente na empresa que estava trabalhando … os demais vou buscar notícias… mas dever estar soltos… em liberdade, vivendo a vida feliz e certamente buscando seus objetivos…. Eu era (sou) amigo dos filhos da Carmela ...
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A HORTA DO SEU JORGE – Onde hoje está construido o Banco do Brasil, existia uma grande horta que era cuidada pelo Seu Jorge Lourenço. Tinha grandes canteiros de cenouras e a gente furava a cerca para peghar cenoura e saia comendo, e pelos cantos da boca parecia chocolate, mas era terra da cenoura sem lavar… Um dia o “téinho ” e o saulinho estava passando no corredor do antigo colégio após ter arrancado cenouras da horta e levou uma lambadas de “reios” do seu Jorge. Saiu correndo todo marcado… Eu também colhi verduras naquela horta…
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CAMPINHO DO SEU PEDRO – Onde está hoje o posto de saúde era o “campinho do seu pedro”. O professor Pedro cuidava do campinho com muot carinho e organizava jogos “peladas” entre os alunos e outros amigos. Na esquina da rua Major Dias Grillo e Av Conceição, tinha uma linda árvore com galhos grossos e longos onde sentáva
mos para assistir as peladas de futebol. Na frente onde hoje está o Ginásio de Esportes era o local onde instalava parques e circos…. Um dia um jovem, se não me engano, de nome Darcy escapou da cadeira do Chapéu mexicano do parque e foi atirado bem longe na direção da rodoviária… Eu brinquei bastante naquele campinho…
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O PRIMEIRO CARRINHO DE CACHORRO QUENTE – A Dona Suely Torres, professora de Português trouxe o Nenzico lá do bairro do Inhumas e descobriu que era um negrinho muito esperto. Comprou um carrinho de cachorro quente – nunca mais vi e comi um igual aqueles – com um guarda sól bem grande e na frente da Escola Ernesto Fonseca, fazia uma fila enorme. O primeiro que comi foi com o dinheiro que a própria professora deu para mim., depois que descobri que era para que a fila aumentasse e chamasse a atenção de quem passasse por perto… Eu comi os primeiros chachorro quente do Nenzico…
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O MURO DO PARQUINHO - existia um muro todo torto em zig zag no parquinho. O Marciano da Banda do Zézinho Rúbio, sentava em cima
dele onde era o ponto do ônibus da CESP em frente ao Clube Ouro Verde e lá com seu instrumento musical Piston tocava musicas do Roberto Carlos. “Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar” … As pessoas paravam para ouvi-lo. Aquele muro era ridículo, torto e pintado de roxo. Quando o Pedro Luiz mandou derrubar para dar lugar ao Lanchódromo, alguns saudosistas tentaram impedir… Teve até um velho que sentou em cima dizendo que aquele muro ninguém derrubava… Hoje está o Lanchódromo e precisamos ter coragem de derrubar denovo e contruir uma praça de alimentação bem bonita… Eu sempre sentava naquele muro….
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PISCINA CAMPINHO DA SERMEC E O BARIZÃO – O Campinho de futebo da Sermec era fechado com cerca viva, daquela que dá
 flores vermelhas e amarelas. A criançada furava a cerca e começava correr na grama, sempre atrás de uma bola, muitas vezes furada e murcha. Daí vinha o Barizão, um senhor rude empregado da Sermec que trabalhava na conservação do campo e tocava as crianças do local. Muitos Jogadores famosos do Palmeiras comemoraram a vitória do Paulistão de 76 naquele campinho: Lembro do Rosemiro, que pediu pra mim ir comprar um litro leite "em saquinho" (aquela época não tinha de caixinha) no Bar mo Moura, onde hoje é a garagem da Terezinha da Incomar. Na piscina morreram duas pessoas: Uma menina que pegou no fio da máquina de cortar grama e o Zé “Dente de Ouro” filho da dona Jandira e do Seu Mané e irmão do Domingos. Eu brincava bastante naquele campinho…
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CONSTRUÇÃO DA IGREJA SÃO PEDRO – A obra ficou parada por alguns anos. E lá a criançada brincava na construção. Tinha uma escada de acesso a uns quartos no fundos e lá morava uma anadarilho por nome Jó Pereira de Oliveira. A gente sentava perto dele e escutava as histórias de uma pessoa que tinha perdido a família. Lembro de um dia que as crianças estavam correndo em cima da parede da construção – um perigo – e lá de cima perdeu o equilibrio e veio abaixo o Marcos Bozó, filho do miranda tio do Gil Baiano. Por sorte ele caiu em cima de um andaime de madeira que imediatamente despregou a tábua e amorteceu-o até ao chão. Nada sofreu e ainda saiu contando papo. A pedra fundamental da construçção os baianos gêmeos enterrou em frente ao portão de sua casa antes de passar o asfalto. Eu brincava muito naquela construção…
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IMPLANTAÇÃO DO DDD – Antes os telefones eram de uma só tecla. A gente apertava e falava com a telefonista que ficava na central, uma casa na Rua Cel. Julio Silva, Hoje escola dominical da Igreja Presbiteriana Idependente. As mulheres que trabalhavam lá é que transferiam as ligações para as casas e também fazia as chamadas e transferiam para quem estava ligando. Então em 1982 foi instalado os aparelhos de DDD e os numeros passaram para o prefixo “42 e o mais quatro número… o do depósito do Mariotto era 53 e passou a ser 42-1053, o da Manoel Rodrigues era 01 e passou a ser 43-1001… Mas quando estava tdo certo para ser inaugurado aconteceu uma mulecagem… Um amigo travesso por nome Cláudio, o Técão, entrou dentro de uma gabine embaixo da rua e puxou quase todos os pontos de ligação, que era um emaranhado de fios e deixou tudo desligado. Foi um corre corre danado na TELESP para religar tudo de novo.
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VIAÇÃO PÁSSARO AZUL – A única empresa que entrava na cidade era a Viação Passaro Azul, que fazia a linha Carlópolis, Ribeirão Claro, Irapé, Chavantes Ourinhos – não me lembro se ia para Ipauçu e Santa Cruz. O Ponto de ônibus era na Praça dos Expedicionários em frente ao Cinema e depois mudou para a grama em frente a Prefeitura. A Edelza (irmão do Paulo e do Povão da Eletrodom) que trabalhava na venda de passagens. Eu viajei de Pássaro Azul…
PRAÇA DOS ESTUDANTES – Inaugurada em 11 de Agosto de 1.980 (dia do aniversário dos baianos gêmeos). Nóis estavamos lá e cantamos a música escrita e interpretada pela professora Suely Torres.. “Hoje acordamos muito contentes só porque… tivemos o nosso nome escrito numa praça… A Nossa Praça,.. As nossas Flores, … Os nosso bancos,… O Nosso Jardim,… Ela é tão bela e a deixaremos para sempre bela assim…” plantamos as árvores, as palmeira imperial que lá estão enormes e viçosas, trazendo a saudade de meus tempos de criança… Eu ajudei plantar as palmeiras da Praça dos Estudantes…

2 comentários:

Fabião disse...

Legal!
Eu também participei de quase tudo um pouco antes, pois vim para São Paulo em julho de 1975. O pai de uma namoradinha me encheu tanto, que desiludido, arrumei as malas, pedi demissão na Sermec e vim embora!
Eu sou o Fábio Prosdocimi, um dos filhos da Carminha, não Carmela, sobrinho do Zézinho Rúbio. Ds filhos da Carmela e Hélio Surubim, faltou você citar o Cesar, um artista, o mais inteligente deles todos! Mas, quem é você?

Anônimo disse...

Chavantes é meu berço ...