Com aumento das chuvas, a vazão natural do Paranapanema tende a subir
Nesta semana, as informações dos sites meteorológicos Simepar e CPTEC indicam uma previsão de mais chuvas sobre a Bacia do Paranapanema, abrangendo as hidrelétricas Jurumirim, Chavantes e Salto Grande. Caso a previsão se concretize, como o solo da região já se encontra saturado devido às chuvas dos últimos dias, a vazão natural do rio Paranapanema deverá aumentar e, consequentemente, também a vazão liberada pelas usinas hidrelétricas (vazão defluente), conforme boletim emitido pela empresa concessionária Duke Energy, nesta segunda-feira (22).
Usina Hidrelétrica
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Vazões Defluentes média diária (m3/s)
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Ocorrida em 21/02 (ontem)
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Prevista hoje, 22/02
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Prevista p/ 23/02
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Jurumirim
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432
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638
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790
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Chavantes
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684
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897
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1.100
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Salto Grande
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868
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1.239
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1.520
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A empresa ressalta que a população e autoridades devem estar atentas ao volume das águas no rio Paranapanema, que pode variar em função da incidência de chuvas localizadas e do volume de águas trazido também por afluentes, ao longo do curso do rio, nos próximos dias.Vale ressaltar que tais volumes previstos são, a princípio, menores do que os observados no início de janeiro.
Para controlar o nível dos reservatórios, a Duke Energy vem praticando as vazões com abertura gradual das comportas, em procedimentos coordenados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para manter informadas as comunidades, a companhia emite boletins diários sobre a previsão das vazões a autoridades
e instituições, como Prefeituras Municipais, Defesa Civil e Polícia Ambiental, além de interessados em geral. Há, ainda, o Telecheia (0800-7702428), um serviço 24 horas para atender a
todos os interessados em informações sobre o nível de reservatórios e vazões praticadas e previstas pelas usinas sob a concessão da Duke Energy.
A Duke Energy, bem como as demais operadoras do sistema elétrico, realiza continuamente o controle de vazões a fim de manter o equilíbrio entre a água que chega aos reservatórios e a água que sai - um processo baseado em estudos diários e desenvolvido em conjunto com o ONS. Trata-se de procedimento operacional normal e necessário, que, via de regra, promove a amortização dos picos das chuvas, já que as usinas retêm parte desse excesso de água e, desse modo, contribuem para reduzir o impacto das cheias naturais.
Fonte: Assessoria de comunicação Duke Energy
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